Câncer de pele

OCORRÊNCIA

Em nosso país o câncer de pele ocupa o primeiro lugar segundo as estatísticas do INCA,  Instituto Nacional do Câncer 2020. A forma mais freqüente é o não melanoma, com altos percentuais de cura se detectado precoce. 

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DIAGNÓSTICO

Ocorre principalmente na idade adulta, pessoas de pele clara com história familiar e podem estar associados à outras doenças cutâneas. Raro em crianças e negros. A forma mais comum é o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide. Na atualidade apresenta  aumento da incidência  em pacientes mais jovens  devido à exposição solar maior. 

O melanoma é a tipo mais raro e de maior gravidade pois pode dar metástases. Ocorre a partir de manchas escuras ou sinais que apresentam modificações, principalmente em pacientes de pele clara e podem ter histórico familiar.

No câncer não melanoma devemos estar atentos à lesões ou nódulos que sangram ou não cicatrizam por mais de 3 semanas. As lesões ocorrem em áreas de exposição solar como face, orelhas, nariz, lábios e dorso de mãos.

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PREVENÇÃO 

Importante a avaliação anual da sua pele. Se existem fatores de riscos, o acompanhamento deve ser mais freqüente.  Para casos com suspeita maior de melanoma  a dermatoscopia permite analise mais fidedigna de lesões suspeitas que serão removidas por remoção cirúrgica completa da lesão, sendo encaminhadas para exame anátomo-patológico com especialista em pele. 

Utilizar o fator de proteção solar acima de 15 e evitar a exposição no período de maior intensidade dos raios solares das 10h as 16horas.  Evitar exposição repetida com queimaduras solares,  principalmente em crianças e na juventude. 

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CIRURGIA

A retirada do câncer de pele é feita com margens oncológicas de segurança, pele saudável nas bordas e na profundidade da lesão. 

A reconstrução é feita com retalhos quando tecidos adjacentes são mobilizados para fechamento do defeito ou enxerto de pele, quando um fragmento é removido de outro local diferente para fechar o defeito. 

De acordo com as dimensões e localização técnicas diversas são empregadas para manter a melhor aparência, com mínimo de interferência na sua anatomia original. 

A Dra. Virgínia Pólvora tem formação em microciurgia o que lhe confere uma habilidade diferenciada para tratar lesões em zonas de face onde o Nervo Facial, responsável pelo movimento e expressão da face está envolvido. No caso de tumores de mãos onde as estruturas de nervos, tendões e músculos requerem o conhecimento microcirúrgico para melhor preservá-las.

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ANESTESIA

Anestesia local para pequenas cirurgias e anestesia local e sedação para casos mais complexos, podendo variar de 1h à 3horas.

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RESULTADOS 

Na face a cicatrização é mais rápida, alguns pontos podem ser removidos antes da primeira semana. Já em membros inferiores ocorre de forma mais lenta podendo levar até 14 dias para remoção de pontos e exigindo um repouso mais prolongado.

Após 6 meses as cicatrizes e marcas tendem a esmaecer. Embora todo esforço seja feito para preservar estruturas e manter a naturalidade, em tumores maiores ou em localização delicada podem permanecer alterações permanentes na aparência da área tratada.

A importância de acompanhamento para prevenção e detecção precoce de novas lesões é fundamental.